O Estado é um ente jurídico que foi criado para dar organização à sua natureza política. É uma entidade com poder soberano para governar um povo em determinado território. Os agentes que atuam em nome do Estado, na sua administração, são servidores públicos.
A função, portanto, do servidor público, é participar da gestão estatal de forma direta.
Em uma democracia são os funcionários públicos que beneficiam a sociedade dando aos particulares as ferramentas para que executem seus planos, seus contratos, sempre constituídos sob o império da lei.
Em uma ditadura os funcionários públicos são aqueles que auxiliam o ditador a expandir sua vontade.
Na sua essência o termo funcionário público ou servidor público, como também é denominado, transmite a noção de que se trata de um agente a serviço do povo com o objetivo de servir ao povo.
Mas será que é isso que temos no Brasil?
A estrutura da administração pública, permitindo a contratação de muitos funcionários sem concursos, permite a inversão de valores. Aqueles que estudaram e se propuseram a auxiliar a sociedade com um cargo público, na maioria das vezes fica sujeito à obediência de ordens de superiores não concursados, indicados por políticos cujos objetivos, infelizmente, muitas vezes divergem dos interesses sociais.
Apenas para constatarmos a grandiosidade dessa inversão de valores utilizo-me de exemplo oferecido recentemente pelo Prof. Ives Gandra da Silva Martins. Disse ele em uma palestra aos membros do Partido Novo em São Paulo que o governo da Angela Merkel tem 600 servidores não concursados, que o governo do Barak Obama tem cerca de 4.000 funcionários não concursados e o da Dilma tem quase 131.000 profissionais públicos sem concurso.
A inversão de valores é algo que deve acabar no Brasil!
Tomando como exemplo a Alemanha, independente do partido político que assume o governo, é com os funcionários públicos, todos concursados, que se administra o país. Há burocracia profissional e que funciona. Dentre os mais qualificados é que os mandatários da nação escolhem seus assessores.
Tomando Cingapura como exemplo, a remuneração dos funcionários públicos é composta por um piso mínimo e um bônus, sendo que o bônus é calculado com base no crescimento do PIB. Se a economia do país cresce, se o país fica mais rico, deve-se também ao trabalho dos funcionários públicos que ajudaram aqueles que são os criadores de riqueza, ou seja, o setor privado.
Quando será que teremos o funcionalismo público atuando em benefício da sociedade no Brasil?
Quando o funcionalismo público for efetivamente valorizado com orientação de seu trabalho em benefício da melhoria da qualidade de vida da população e comprometidos com o desenvolvimento econômico-social, poderemos dar um grande salto ao futuro promissor.
Vamos despolitizar o funcionalismo público.
Vamos devolver o Poder ao Povo!
Na verdade, o serviço público deve ser o menor possível. Deve-se ater a coisas essenciais e o dinheiro deve ser para o essencial.
No nosso caso hoje, considero que saúde, educação e segurança sejam papéis do estado, mas que deve ser cobrado pelas famílias, pelas pessoas.
As pessoas precisam entender que o estado não é um ser onipotente.
Quando as pessoas não cobram o estado, e esta cobrança devem ser via partidos honestos não dependente do estado, vira a avacalhação que é o Brasil hoje!
José, você pensa exatamente como nós do NOVO. Junte-se a nós: http://www.novo.org.br
Quem sabe o dia que o funcionário público puder ser demitido, caso não exersa devidamente sua função, quem sabe aí a gente começa a ver algumas mudanças.
Momô, é um ponto importante que deve ser questionado. A manutenção de um funcionário deve se referir à sua capacidade de atingir metas. Você pensa como nós do NOVO: http://www.novo.org.br
Quem sabe o dia que o funcionário público puder ser demitido, caso não exersa devidamente sua função, a gente começa a ver algumas mudanças.
De acordo.