REPÚBLICA DAS VAIDADES OU DA VIRTUDE?

A vaidade tem movido os homens para decisões errôneas.

Tido como o pior vícios, o pior dos pecados capitais, faz com que o ser humano se coloque no centro de tudo. Vaidade é o desejo despertado no indivíduo para que suas “qualidades” sejam reconhecidas ou admiradas pelos outros. É a negação da humildade, do amor ao próximo, da procura ao bem comum.

Políticos e celebridades têm em comum o desejo de serem admirados seja pela beleza, pelo intelecto e/ou por habilidades profissionais. É natural do ser humano que suas qualidades sejam reconhecidas. Quem não gosta de ter um trabalho elogiado? Qual mulher, gênero enlaçado com a virtude da beleza, não gosta de ter suas vestes ou postura elogiada?

Mas a vaidade vai além do desejo ao agrado. A vaidade, como vício, retira a pessoa do equilíbrio emocional.

Vaidade, egocentrismo e inveja andam juntas.

Como lidar com isso estando na vida pública? Como gerenciar as investidas de terceiros, interessados em tirar proveito do sucesso alheio? Inflar os egos das personalidades é o caminho mais usual. Tão usual que os vaidosos acreditam tratar-se de elogios merecidos, já que desejam ser admirados, celebrados, invejados, chegando a repudiar os que não lhes admiram.

O que se dirá quando há disputa de Poder?

O Brasil encontra-se em momento histórico sem igual.

Ao longo do último centenário forças políticas que vêm no Estado o grande provedor da felicidade humana brigam entre si alternando suas governanças como um pêndulo cujo movimento gera instabilidade, destruição e desgraça. E quem sofre é o povo que é a origem do Poder e que deveria tê-lo exercido em seu nome para seu bem.

Mas não apenas os aprendizados dos últimos cem anos no Brasil trouxeram lições memoráveis; experiências de terceiros, de outros povos, de outras nações, jogam na cara da história que a prosperidade é consequência da defesa da vida, da liberdade e da propriedade.

A história registra que os povos evoluem na prosperidade e na fecilidade quando a lei reflete os usos e costumes do povo e não quando nascem do desejo de comportamento do povo por parte dos governantes. A lei deve ser apenas uma forma de aplicação da Justiça. A lei não cria felicidade, por mais que o legislador queira.

São esses eventos históricos e são essas as lições que hoje permitem ao Brasil dar um salto no futuro, retirar as amarras do passado e caminhar em direção ao desenvolvimento e bem estar social.

Hoje o país está ansioso por uma grande mudança. O povo não aprova privilégios, rejeita o sufoco da burocracia sobre suas vidas e não tolera a corrupção deslavada e entranhada nos governos.

Há hoje uma oportunidade ímpar para se fazer uma reforma profunda no Estado.

Imediatamente alterando a Constituição Federal para efetiva proteção da vida, da liberdade e da propriedade. Permitindo que o Estado se desfaça e se afaste de atividades empresariais. Desburocratizando a vida dos particulares, reduzindo drasticamente não apenas o tamanho do Estado, profissionalizando o funcionalismo público, e diminuindo sua interferência na rotina popular. Aprimorando mecanismos para que tarefas essenciais do Estado como saúde e educação possam ser executadas com eficiência e sem corrupção. Gerando condições para que o Brasil se torne um país próspero, um local bom para se viver e de se ter orgulho.

A alma do povo brasileiro é livre. O Brasil é a pátria do evangelho, como dizia Chico Xavier, para qualificar nosso povo bondoso, hospitaleiro, pacato, tolerante e virtuoso.

Mas será que os líderes nacionais terão capacidade de caminhar colocando o futuro do país, sua imediata reorganização, a vida do povo em primeiro lugar?

Cícero já dizia que a felicidade é consequência de vida virtuosa.

Será que nossos líderes políticos conseguirão se libertar do vício da vaidade, unirem-se em benefício do país e, quem sabe, virem a ser chamados de “Pais da Nação”?

A vida, a liberdade e o direito à prosperidade são dádivas do Criador.

Que o Brasil escolha o caminho da virtude.

Vamos devolver o Poder ao Povo!

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *