É comum ouvir que o Brasil tem um grave problema de desigualdade. Que a distribuição de riquezas é injusta e que os ricos ficam, a cada dia, mais ricos.
Desigualdade é um fato divino, pois todos somos diferentes. Então quando desigualdade é injustiça? Será esse o problema principal?
Seguramente não.
O problema principal é a fome, é a miséria, é a pobreza.
E o combate a esse problema se faz mediante geração de riqueza. Se não houver geração de riquezas não há como sair da pobreza.
Mas é apenas um problema de repartição da riqueza, dizem os socialistas. Dar a quem não tem tirando de quem tem.
Onde está a virtude nisso? Expropiar bens e direitos de alguém é um ato com trajetória similar à do bumerangue. Inicialmente oferece-se algum conforto a quem recebe que, por não ter que fazer nada, permanece inerte apenas no aguardo da próxima benesse. O expropriado perde o interesse de produzir e de gerar riquezas, afinal ele não irá se beneficiar disso, pois será expropriado novamente e continuamente. Bem, para qualquer um que conheceu um pouco da história recente da Venezuela sabe como esse ciclo funciona. É um círculo vicioso que leva à pobreza generalizada.
Ninguém sai da pobreza trazendo mais pessoas para a pobreza!
A história demonstra que o capitalismo não é um sistema perfeito, mas ele tem muitas virtudes, sendo a principal delas o prêmio da riqueza para quem participa de sua idealização, concepção e geração.
No passado, quando da revolução industrial, quando o mundo era pobre e os capitais eram caros e concentrados, muitos erros foram cometidos. Mas o ser humano vive em contínuo processo de evolução e os erros do passado servem para não serem repetidos.
O capitalismo então inaugurou várias virtudes: (i) comércio, trabalho honesto, ao invés de expropriação, (ii) coragem em empreender e correr riscos, (iii) justiça na aquisição de propriedade privada, (iv) quebra de privilégios, além da (v) temperança em poupar.
É a poupança popular que faz a roda do capitalismo girar, oferecer capitais a quem precisa empreender para gerar riquezas, empregos, desenvolvimento e mais riquezas…
Mas e a injustiça da desigualdade? A desigualdade é injusta quando as pessoas não têm as mesmas oportunidades, ou seja, educação, saúde, segurança e justiça. O Básico que o Estado deve prestar.
Que tipo de igualdade de oportunidades pode-se ter quando os profissionais não são tratados da mesma forma? Quando alguns tem vale paletó, vale moradia, vale creche, privilégios e mais privilégios?
Precisamos de igualdade de oportunidades porque as pessoas são diferentes. Nasceram diferentes, têm diferentes habilidades, pensam diferentes, tem digitais diferentes e cada um opta, graças à liberdade concedida pela Ordem Divina, por tomar um caminho distinto do outro.
Portanto, o problema da desigualdade está no privilégio e não na riqueza. O maior problema do país e do mundo é a pobreza.
Como eliminá-lo? Fazendo com que a liberdade seja a virtude basilar da sociedade e obrigando que o Estado se concentre nas suas funções básicas: educação, saúde, segurança e justiça.
Afinal, quem não tem competência para fazer o básico não merece fazer mais nada!
Vamos mudar o Brasil!
Vamos devolver o Poder ao Povo!
Você faz excelente análise, cerca o tema por vários aspectos. Minha modesta resposta é Desigualdade EDUCACIONAL.