A FALÁCIA DA INFRA-ESTRUTURA NO BRASIL

Quem estuda economia sabe que o mercado é comandado pelos pilares de oferta e de demanda e que a oferta de bens e serviços dependem totalmente da disponibilidade de infra-estrutura.

Não se pode produzir nada sem energia, recursos humanos, transporte, etc.

O Estado Brasileiro, desde o princípio, tem sido o propulsor da expansão da infra-estrutura no país. Impulsionado por nacionalistas, socialistas e tecnocratas a sociedade tem sido levada a acreditar que cabe ao Estado prover o país de infra-estrutura diretamente. Mas o Estado brasileiro não tem os recursos necessários para oferecer a infra-estrutura que o país precisa.

Por conta de um gargalo extremo os tenocratas encontraram nas PPP’s uma forma de continuar a manter o comando do processo de expansão da infra-estrutura, os nacionalistas passaram a dar suporte às empreiteiras brasileiras, criando um quase cartel, e os socialistas aceitaram que o financiamento tivesse origem em bancos controlados pelo próprio Estado.

Para manter o entrave do sistema fez-se por aprovar legislação que limita a exploração dos investimentos em 35 anos.

Recordo-me que, sem a Light, São Paulo não teria a infra-estrutura de energia elétrica que tem. A Light recebeu concessão de 100 anos e por isso lhe valeu a pena fazer todos os investimentos realizados. Por que limitar o prazo de exploração? Por que privilegiar empreiteiras brasileiras? Por ficar refém dos limitados recursos do BNDES ou de empréstimos de Bancos de Desenvolvimento como o Banco Mundial?

A manutenção do ritmo atual de expansão da infra-estrutura continuará a remar contra os interesses nacionais. Pacotes como o anunciado recentemente pela Presidente Dilma são apenas produtos de marketing político e de manutenção do sistema quase feudal que temos.

A ausência de infra-estrutura adequada impede a expansão de bens e serviços para servir à demanda. Portanto, para continuar a controlar a inflação, os juros deverão permanecer altos, visando reduzir a demanda. Não seria o momento do Brasil apostar no controle da inflação pelo crescimento da oferta? Não seria o momento de permitir aos brasileiros possibilidade de melhor qualidade de vida? Não seria o momento de dar ao povo a possibilidade de comandar seu próprio futuro?

Políticos comprometidos com o futuro do país deveriam lutar para mudar  a Lei 12.766/12, bem como governadores e prefeitos deveriam listar todas as necessidades de seus municípios e estados e ofertar à iniciativa privada a possibilidade de realizar os investimentos e explorá-los, mesmo com as limitações atuais. Capitais chineses, alemães, canadenses, de qualquer canto do mundo, deveriam ser bem vindos.

Candidatos a planejar, executar o projeto e explorar o investimento deveriam ser quaisquer empresas idôneas, de qualquer lugar do mundo. Ou alguém imagina que um estrangeiro pegaria uma hidrelétrica, colocaria debaixo do braço e iria embora do país?

Investimento realizado por empresa privada sai mais barato, é mais eficiente, é melhor gerido e traz mais benefícios. A história prova isso! Ou alguém tem dúvidas de que o Estado é perdulário e indutor da corrupção?

Quando diminuimos o tamanho do Estado diminuimos a corrupção. Quando enaltecemos a livre iniciativa aumentamos o grau de liberdade do povo.

Chega de alimentar banqueiros, tecnocratas e empreiteiros e deixar a população amarrada à mediocridade que os governantes atuais lhe permite.

É hora de entregar o Poder ao Povo!

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