IGUALDADE

Igualdade é uma das palavras mais bonitas de nosso dicionário. Reflete uma origem divina que todos temos e, portanto, faz a todos nós iguais.

Mas o que é ser igual se todos somos, reconhecidamente, diferentes?

Todos temos o direito de escolher nosso futuro. É o livre arbítrio. Por isso podemos tomar rumos distintos, pensando individualmente. Temos o mesmo direito de escolher nossos passos. Portanto somos iguais.

Ser igual é saber que há uma essência comum. Todos nascemos da mesma forma e um dia morreremos. Somos iguais.

A igualdade é uma característica essencial a todo ser humano. Preservar a essência é tarefa humana.

Mas ao longo da história muitos quiseram ser mais que outros. Povos dominantes, povos dominados. A imposição da forma de pensamento é um contra senso à essência da igualdade.

A Revolução Francesa trouxe à tona, da forma mais gritante, a necessidade de reconhecimento do princípio da igualdade. Desde então esse princípio participa de discursos políticos, mas não se lhes torna cúmplice porque os políticos se afastam desse princípio logo que chegam ao poder.

Desde 1500 os habitantes das terras, hoje brasileiras, se esmeram em buscar estar ao lado do Poder para usufruir dele. Alguns como executores de ações governamentais com altas remunerações, os amigos do rei, e outros como empregados regulares, recebendo sua paga trabalhando ou não.

Esse desejo desenfreado de usurpar o tesouro, de ser o amigo do rei, de estar dependente do Estado, faz a todos desiguais. É o caminho errado.

Qual o motivo de eliminar o princípio da igualdade e fazer dos membros do setor privado, aqueles que geram progresso, empregos e riquezas, cidadãos de segunda classe? Por que suas aposentadorias não podem ser iguais às do setor público?

Não faz sentido um país como o Brasil ter um deficit atuarial de R$ 1 trilhão pagando aos aposentados do setor público aposentadorias plenas, iguais aos salários que recebiam na ativa, e aos membros do setor privado míseros múltiplos do salário mínimo.

Se o Brasil quer ser um país civilizado é necessário entregar o poder ao povo e tornar a todos iguais.

O ESTADO É PERDULÁRIO

Dizem que a voz do povo é a voz de Deus. Nem sempre. Escolheram a Barrabás, lembram-se?

Mas quando se trata de experiência pessoal o povo é sábio.

Diz o dito popular que “o boi engorda com o olho do dono”. O peão sabe que se ninguém o vigiar, se não houver controle, ele mesmo se esquece do boi do patrão. Não se trata de má intenção, de vontade de tramar contra o patrão ou de qualquer tipo de vingança. Simplesmente as pessoas decidem fazer o que melhor lhes aprovém e o trabalho, na grande maioria das vezes, não é a escolha, e sim a diversão ou o ócio.

É assim com o dinheiro de cada um.

Se deixarmos recursos e mais recursos para que o Estado faça o que não é de sua alçada, é a certeza de desperdício e perdularidade. Quem é o dono do Estado? Cadê o olho do dono?

Se a estrada fosse construída com recursos do investidor, o mesmo que vai administrá-la, buscando através do pedágio a remuneração do seu capital e de seu trabalho, seguramente a estrada seria construída com maior rapidez, com melhor qualidade e com menor custo.

Se a escola fosse administrada pelos seus professores, recebendo uma verba por aluno, dependendo a sobrevida deles ao resultado da escola, seguramente os gastos com a escola seriam bem contados e o esforço dos professores seria enorme se a verba recebida por aluno variasse de acordo com o desempenho de cada aluno, revelando a performance dos professores.

Se o Estado cuidasse diretamente apenas de suas responsabilidades indelegáveis, como a segurança e a Justiça, por exemplo, permitindo aos particulares realizar o que o Estado é incapaz de fazer rápido e bem, seguramente haveria menos perdas, a economia cresceria mais rapidamente e os poucos recursos que temos seriam muito melhor aplicados.

O Brasil recebeu a herança da burocracia portuguesa e o hábito de muitos interessados em ascender socialmente e economicamente serem amigos do rei para espoliar o tesouro. Está na hora disso acabar.

A história mostra que o socialismo é uma falácia e os governos são, na maioria das vezes, irresponsáveis, descomprometidos e incompetentes.

O Brasil deve ser uma nação exemplo tratando a todos iguais, mostrando como os particulares podem assumir várias funções em benefício da sociedade e limitando o Estado à sua função indelegável.

Está na hora de devolver o poder ao povo.

ORGULHO DE SER PAULISTA

ORGULHO DE SER PAULISTA

Ser paulista é um estado de espírito. O espírito dos italianos que fizeram o Bixiga, dos japoneses que se estabeleceram na Liberdade, dos árabes que deram vida à região da 25 de março e dos judeus que moldaram o Bom Retiro.

Ser paulista é trabalhar por uma vida melhor, produzindo e gerando riqueza. Ser paulista é saber que se você for merecedor, você chega lá. O paulista acorda cedo, dá duro e faz a vida acontecer.

Para ser paulista não é necessário nascer em São Paulo. O espírito paulista está em nordestinos, sulistas, nortistas, em cariocas, goianos, mineiros, capixabas… Muitos deles se mudaram para São Paulo. Mas muitos deles nunca pisaram em São Paulo, o espírito de liberdade pulsa na maioria dos brasileiros.

Esse espírito de liberdade e de empreendedorismo é o espírito do paulista.

É disso que tenho orgulho.

A decepção que a maioria dos paulistas demonstrou com o resultado das eleições acirrou os ânimos de muitos. Teve quem defendesse a separação do Brasil em dois. Uma bobagem. O Brasil é grande enquanto for uno.

Ainda não perco a esperança de que o espírito de liberdade, democracia e empreendorismo se impregne pelo país afora.

O brasileiro é um dos povos mais empreendedores do mundo. Todos querem ter seus negócios próprios.

Quem sabe o futuro seja mais alentador que o presente… quem sabe?

ORGULHO DE SER PAULISTA