BENEFÍCIOS TRABALHISTAS?

A proposta de lei que regulamenta a terceirização de serviços, inclusive de atividades fim, tem sido fortemente atacada por líderes sindicais.

A lei trabalhista brasileira data da época de Mussolini, foi escrita com base na Carta Del Lavoro e não há nada mais retrógrado que isso.

Desde quando é benefício o FGTS administrado por políticos que compram títulos podres da Venezuela ou investem em empresas má administradas como a Petrobrás?

Garanto que qualquer pessoa sabe lidar com o seu dinheiro melhor que qualquer burocrata ou melhor que qualquer organização descomprometida com a geração de renda para o investidor.

A terceirização de serviços, inclusive os essenciais, permite ao profissional optar onde ele vai alocar seu dinheiro. A liberdade deveria ser o ponto alto da essência da sociedade brasileira. Foi o espírito protecionista e patriarcal que criou a CLT – Consolidação das Leis Trabalhistas, baseado nos princípios do fascismo, e que deve ser banido da vida brasileira.

Liberdade é um bem incomensurável. Liberdade é o maior bem que um Estado pode oferecer ao seu povo por conta da lei, criada pelo povo, em seu próprio benefício.

E o imposto sindical? Igualmente a contribuição sindical deveria ser abolida.

Pergunte a qualquer profissional se ele deseja que a remuneração de um dia de seu ganho deve ser entregue ao sindicato de sua categoria ou se deve ficar com ele? A organização sindical deveria ser tratada com o espírito associativo e com liberdade.

Ou seja, deveria haver liberdade para a criação de sindicatos, bem como deveria ser livre a decisão de filiação ao sindicato. Se um sindicato não oferece benefíciose não atrai associados, por que deve existir? Se os profissionais da categoria não vêm valor no sindicato então ele não tem razão nenhuma de existir.

Não faz sentido a sociedade bancar um sindicato por simples decisão ideológica!

Liberdade acima de tudo! Benefício trabalhista é o profissional poder colocar seu dinheiro onde desejar!

FUNDO PARTIDÁRIO

Desde quando o problema de corrupção na Petrobrás tornou-se crônico alguns políticos passaram a endereçar o tema de financiamento dos partidos políticos no Brasil como se esse fosse o verdadeiro problema.

A partir daí o tema ganhou importância na mídea, passou a fazer parte dos discursos de líderes políticos e, por consequência, entrou na pauta de conversas dos afiliados partidários, principalmente dos partidos de esquerda.

Financiamento público de campanhas e fim das contribuições das empresas aos partidos políticos são as bandeiras levantadas pelos envolvidos nos casos de corrupção. Como se o sistema lhes obrigasse a receber propinas!!!

Assusta-me esse tipo de discurso.

Em primeiro lugar porque é uma forma clara de desvio de atenção ao tema principal, que é a corrupção. Mas assusta-me também porque um partido político é uma associação voluntária de pessoas.

A lei vincula a existência de um partido político à assinaturas de eleitores que somem hoje cerca de 500 mil. Que mantenham diretórios em ao menos 9 estados, além de outras obrigações acessórias.

Ou seja, se um partido político é uma associação voluntária, se ele teve como juntar 500 mil eleitores em seu entorno e se está organizado em ao menos 9 estados, é porque detém capacidade para que seus associados lhe sustente, lhe financie.

Diz-se na iniciativa privada: “se não tiver competência, não se estabeleça”. O mesmo se aplica a qualquer associação de pessoas. Se um partido político não consegue atrair o interesse de associados que o sustente é simplesmente porque não há razão para o partido existir.

O Estado, ou seja, todos os brasileiros, não tem a menor necessidade de financiar grupos de pessoas que não conseguem sensibilizar, através de sua tese política, associados.

O grande número de partidos nanicos que existem no Brasil apenas existem porque há o Fundo Partidário, ou seja, recurso proveniente do tesouro federal (de todos os brasileiros) oferecido graciosamente a todos os partidos políticos.

Apoio por completo a intenção do Partido NOVO de usar o recurso do fundo partidário para fazer uma campanha contra o Fundo Partidário.

Partido Político que se preze deve ser sustentado por seus associados. É como um clube de pessoas que reunem em torno de idéias. Se não há idéias ou se não há pessoas não há razão para haver o clube.

É isso!

EDUCAÇÃO

Semanas antes da votação do primeiro turno das últimas eleições presidenciais perguntei a um taxista em quem iria votar. “Voto no Aécio para tirar o PT daí!”. Mas como o Aécio estava muito atrás nas pesquisas perguntei se Marina e Dilma fossem ao segundo turno em quem ele votaria. “Aí eu voto na Dilma!”. Mas não era o PT alvo de sua indignação? Perguntei. “Dilma não é o PT!”.

Na semana seguinte peguei outro táxi e pedi ao taxista que usasse a pista dos ônibus para irmos mais rápido, já que ele poderia usá-la. O motorista mudou para a pista indicada dizendo “Graças à Dilma voltamos a usar essa pista porque se dependesse do fdp do Prefeito nós estaríamos fritos!”.

Como é possível tamanha bossalidade? Será que o primeiro taxista não sabia que a Dilma era a candidata do PT? Como seria possível votar na Dilma se o objetivo era “tirar o PT daí”? Como o segundo taxista atribui à Presidente da República algo que depende exclusivamente do Prefeito?

Trata-se de ignorância. O mal de todos os males: a ausência de conhecimento. A escuridão.

Não há outra forma de disseminar o conhecimento sem educação. O conhecimento é a luz que a sociedade necessita. A educação é básica para formação de uma sociedade, de um país.

Como anda a educação brasileira? Em frangalhos. Tirando as escolas particulares (mesmo assim há escolas ruins) e poucas exceções na escola pública, o que se vê são alunos saindo da escola com o nível cultural abaixo da crítica.

O problema é recursos?

Não. O problema é de gestão. Gasta-se muito na atividade meio e pouco na atividade fim. Além disso o gasto é mal feito.

Imaginem a escola funcionando como uma cooperativa. Imaginem que o Estado pagasse às escolas por aluno com base no desempenho do aluno e no desempenho dos professores. Imaginem que as escolas fossem entregues aos professores para gestão, sendo que seus salários seriam frutos dos resultados da escola por eles administrada.

O Estado é perdulário. Apenas quando o recurso fica nas mãos dos particulares ele é melhor empregado. Ao Estado cumpre a função de planejar e de controlar (fiscalizar). O Estado deve estar fora de atividades de execução.

A educação deve passar por uma revolução no Brasil para que seja a base da sustentação do futuro do país.

IGUALDADE

Igualdade é uma das palavras mais bonitas de nosso dicionário. Reflete uma origem divina que todos temos e, portanto, faz a todos nós iguais.

Mas o que é ser igual se todos somos, reconhecidamente, diferentes?

Todos temos o direito de escolher nosso futuro. É o livre arbítrio. Por isso podemos tomar rumos distintos, pensando individualmente. Temos o mesmo direito de escolher nossos passos. Portanto somos iguais.

Ser igual é saber que há uma essência comum. Todos nascemos da mesma forma e um dia morreremos. Somos iguais.

A igualdade é uma característica essencial a todo ser humano. Preservar a essência é tarefa humana.

Mas ao longo da história muitos quiseram ser mais que outros. Povos dominantes, povos dominados. A imposição da forma de pensamento é um contra senso à essência da igualdade.

A Revolução Francesa trouxe à tona, da forma mais gritante, a necessidade de reconhecimento do princípio da igualdade. Desde então esse princípio participa de discursos políticos, mas não se lhes torna cúmplice porque os políticos se afastam desse princípio logo que chegam ao poder.

Desde 1500 os habitantes das terras, hoje brasileiras, se esmeram em buscar estar ao lado do Poder para usufruir dele. Alguns como executores de ações governamentais com altas remunerações, os amigos do rei, e outros como empregados regulares, recebendo sua paga trabalhando ou não.

Esse desejo desenfreado de usurpar o tesouro, de ser o amigo do rei, de estar dependente do Estado, faz a todos desiguais. É o caminho errado.

Qual o motivo de eliminar o princípio da igualdade e fazer dos membros do setor privado, aqueles que geram progresso, empregos e riquezas, cidadãos de segunda classe? Por que suas aposentadorias não podem ser iguais às do setor público?

Não faz sentido um país como o Brasil ter um deficit atuarial de R$ 1 trilhão pagando aos aposentados do setor público aposentadorias plenas, iguais aos salários que recebiam na ativa, e aos membros do setor privado míseros múltiplos do salário mínimo.

Se o Brasil quer ser um país civilizado é necessário entregar o poder ao povo e tornar a todos iguais.

O ESTADO É PERDULÁRIO

Dizem que a voz do povo é a voz de Deus. Nem sempre. Escolheram a Barrabás, lembram-se?

Mas quando se trata de experiência pessoal o povo é sábio.

Diz o dito popular que “o boi engorda com o olho do dono”. O peão sabe que se ninguém o vigiar, se não houver controle, ele mesmo se esquece do boi do patrão. Não se trata de má intenção, de vontade de tramar contra o patrão ou de qualquer tipo de vingança. Simplesmente as pessoas decidem fazer o que melhor lhes aprovém e o trabalho, na grande maioria das vezes, não é a escolha, e sim a diversão ou o ócio.

É assim com o dinheiro de cada um.

Se deixarmos recursos e mais recursos para que o Estado faça o que não é de sua alçada, é a certeza de desperdício e perdularidade. Quem é o dono do Estado? Cadê o olho do dono?

Se a estrada fosse construída com recursos do investidor, o mesmo que vai administrá-la, buscando através do pedágio a remuneração do seu capital e de seu trabalho, seguramente a estrada seria construída com maior rapidez, com melhor qualidade e com menor custo.

Se a escola fosse administrada pelos seus professores, recebendo uma verba por aluno, dependendo a sobrevida deles ao resultado da escola, seguramente os gastos com a escola seriam bem contados e o esforço dos professores seria enorme se a verba recebida por aluno variasse de acordo com o desempenho de cada aluno, revelando a performance dos professores.

Se o Estado cuidasse diretamente apenas de suas responsabilidades indelegáveis, como a segurança e a Justiça, por exemplo, permitindo aos particulares realizar o que o Estado é incapaz de fazer rápido e bem, seguramente haveria menos perdas, a economia cresceria mais rapidamente e os poucos recursos que temos seriam muito melhor aplicados.

O Brasil recebeu a herança da burocracia portuguesa e o hábito de muitos interessados em ascender socialmente e economicamente serem amigos do rei para espoliar o tesouro. Está na hora disso acabar.

A história mostra que o socialismo é uma falácia e os governos são, na maioria das vezes, irresponsáveis, descomprometidos e incompetentes.

O Brasil deve ser uma nação exemplo tratando a todos iguais, mostrando como os particulares podem assumir várias funções em benefício da sociedade e limitando o Estado à sua função indelegável.

Está na hora de devolver o poder ao povo.

ORGULHO DE SER PAULISTA

ORGULHO DE SER PAULISTA

Ser paulista é um estado de espírito. O espírito dos italianos que fizeram o Bixiga, dos japoneses que se estabeleceram na Liberdade, dos árabes que deram vida à região da 25 de março e dos judeus que moldaram o Bom Retiro.

Ser paulista é trabalhar por uma vida melhor, produzindo e gerando riqueza. Ser paulista é saber que se você for merecedor, você chega lá. O paulista acorda cedo, dá duro e faz a vida acontecer.

Para ser paulista não é necessário nascer em São Paulo. O espírito paulista está em nordestinos, sulistas, nortistas, em cariocas, goianos, mineiros, capixabas… Muitos deles se mudaram para São Paulo. Mas muitos deles nunca pisaram em São Paulo, o espírito de liberdade pulsa na maioria dos brasileiros.

Esse espírito de liberdade e de empreendedorismo é o espírito do paulista.

É disso que tenho orgulho.

A decepção que a maioria dos paulistas demonstrou com o resultado das eleições acirrou os ânimos de muitos. Teve quem defendesse a separação do Brasil em dois. Uma bobagem. O Brasil é grande enquanto for uno.

Ainda não perco a esperança de que o espírito de liberdade, democracia e empreendorismo se impregne pelo país afora.

O brasileiro é um dos povos mais empreendedores do mundo. Todos querem ter seus negócios próprios.

Quem sabe o futuro seja mais alentador que o presente… quem sabe?

ORGULHO DE SER PAULISTA