OS BANQUEIROS E O PODER

Desde sempre Poder e dinheiro estão associados.

Guerras eram financiadas pelos banqueiros que, usualmente, financiavam os dois lados para ter a certeza de receber seu juro e seu dinheiro de volta. Os vencedores assaltavam os cofres públicos e pagavam os banqueiros.

A história sempre mostrou esse comportamento. Desde sempre. Nada mudou.

Recentemente o presidente do Conglomerado Itaú Unibanco manifestou sua opinião sobre a manutenção da Presidente Dilma no Poder. Houve indignação geral. Mas deve haver ao menos uma razão.

Recordo-me de uma indagação que fiz ao Prof. Paulo Rabelo de Castro, em uma apresentação durante evento do Partido NOVO, quando falou que não há governo grátis.

Apresentei meu pensamento:

  1. vivemos desde 1964 um processo de conjunção de interesses. Os nacionalistas, devido a ausência de capitais locais para grandes empreendimentos, incentivaram a criação de estatais. Os tecnocratas, para não perder o seu poder de condução de processos decisórios, não abrem mão do Estado ser o provedor da infra-estrutura e, quando abrem, usam de PPP’s, sob seus comandos, com intervenção estatal. Os socialistas, por razões óbvias, demandam ser o Estado o único provedor de infra-estrutura.
  2. Além disso, também unindo nacionalistas, socialistas e tecnocratas há o financiamento público a empresas brasileiras para as PPP’s. Daí o BNDES ser o maior banco de desenvolvimento do mundo.
  3. Isso tem atrasado o Brasil porque o Estado não tem capitais para fazer frente às necessidades da infra-estrutura, sem contar que o ciclo de nascimento de um simples viaduto no Brasil, graças à complexa burocracia, é de cerca de 9 anos. Mesmo que houvesse capitais a burocracia não permitiria o rápido desenvolvimento econômico do país.
  4. Portanto, mesmo que a demanda por bens e serviços seja maior que a oferta não podemos oferecer mais para a população porque não há infra-estrutura adequada para prover os particulares para produzir mais e satisfazer a demanda.
  5. Resultado: o controle da inflação sempre se faz com a redução da demanda mediante aumento de juros, juros elevados, em patamares extorsivos, enriquecendo banqueiros de forma injusta e às custas do suor da população.

Então perguntei: os banqueiros são cúmplices ou ativos atores desse jogo contrário aos interesses nacionais?

Disse o Prof. Paulo Rabelo de Castro que os banqueiros estão apenas aproveitando a onda.

Quando me recordei das palavras do Prof. Rabelo de Castro tudo ficou claro porque o presidente do conglomerado Itaú Unibanco defendeu a permanência da Presidente Dilma. Os banqueiros estão aproveitando a onda…, desde 1964…

E assim o Brasil caminha sacrificando o povo e lhe roubando o futuro, pago com muito sangue, suor e lágrimas…

Está na hora de devolver o Poder ao Povo!

PRIVILÉGIOS: COTAS RACIAIS

Cota racial é um tema que entrou no debate político há poucas décadas no Brasil objetivando reservar assentos, lugares ou vagas a determinadas raças ou etnias.

Dizem seus defensores que é uma forma de ação afirmativa para reverter o racismo e se tornar um sistema de inclusão social. Aparentemente surgiu na Índia há quase 80 anos, país com os maiores problemas de etnia do planeta.

O racismo, de direito, existiu em muitos países durante séculos. Foi sendo expurgado de muitas sociedades por obra de humanistas, mas de fato ainda existe espalhado por aí. Disfarçadamente, secretamente ou como leve preconceito ainda se nota o racismo.

O reconhecimento de que todos são iguais é fruto do consenso religioso de que todos nascem e morrem da mesma forma. De que todos somos filhos de Deus (independente do nome que cada religião lhe dá) e que fomos criados à sua imagem e semelhança. E, portanto, devemos ter os mesmos direitos, ou seja, direitos iguais.

Ainda que o Estado seja laico não há como negar que o povo tem suas religiões e suas crenças refletem suas ações e seus comportamentos. Isso fez com que a IGUALDADE fosse bradada aos quatro ventos e a fé de vários povos tornou-a instituto jurídico nos países civilizados.

“Todos são iguais perante a lei” diz a maioria das Constituições das nações civilizadas.

Ou seja, a lei deve tratar a todos iguais independente de crença religiosa, raça, idade ou qualquer traço que diferencie um ser humano de outro.

Mas além disso os sistemas jurídicos punem o racismo. Alguns como crime comum e outros como crime hediondo. Todos punem.

Privilegiar uma raça sobre a outra é uma forma de desigualdade.

Privilégios, independentemente da razão, por definição, é uma afronta ao princípio da Igualdade.

LIBERDADE, IGUALDADE e FRATERNIDADE são os objetivos que o Brasil deveria ter para seu povo e não grupos se sobrepondo a outros como o país sofre há mais de 500 anos.

DEMAGOGIA

Demagogia é uma palavra de origem grega que significa a arte ou o poder de conduzir o povo. É uma forma de manipular o povo.

O termo, desde quando o conheço, é usado de forma pejorativa. É uma referência a governantes que mentem ao povo, iludindo-o para conduzí-lo ao caminho desejado pelo governante.

Quando um governante diz que a economia sofreu um retrocesso de 1% no PIB por conta de ações como as operações contra a corrupção, sendo que os atos de corrupção apurados são do governo instituído, é uma forma de demagogia.

Quando um governante afirma que uma estação de metrô será inaugurada numa data próxima, mesmo sabendo que não será capaz de cumprir com sua promessa, atua como um demagogo.

Quando um governante permite edificações em áreas de manancial, mesmo que a lei impeça, e nada faz, sabendo que haverá consequencias ambientais graves, age como demagogo.

O demagogo, por definição, é incompetente. Mentir ao povo para levá-lo a destino desejado pelo governante é clara confissão de que o governante sabe que o povo desejaria caminhar para outro lado. Caso contrário, não seria necessário faltar com a verdade.

Agir como demagogo é demonstrar agarrar-se ao Poder como a coisa mais importante do mundo. O governante deveria servir à população e não a seus interesses pessoais.

Usualmente os demagogos se utilizam de argumentos não racionais. Apelam para o emocional e para o irracional.

“Eles são contra os pobres” é um forte argumento emocional. “Agem como nazistas” é outro tipo de argumento irracional.

Aristóteles, em “A Política”, dizia que a demagogia está para a democracia como a tirania está para a monarquia, pois é um ato de privilegiar interesses pessoais ou de um pequeno grupo em detrimento da maioria.

É uma forma explícita e condenável de corrupção.

Maquiavel indicava que o Estado era a única organização que mobilizava a todos, dispondo de meios de gestão e coação. O Estado seria o meio de manipulação das massas. O ato de governar permite ao governante ser demagogo.

A demagogia encontra eco junto à populações com baixo nível educacional, mas sempre chega o momento que o demagogo se depara com a verdade e o povo lhe retira o Poder. Algumas vezes de forma institucional, utilizando-se das leis e do exercício dos Poderes Legislativo e Judiciário, por outras vezes de forma hostil e violenta.

A história ensina uma grande verdade: a demagogia sempre tem um fim.

É hora de julgar os demagogos e devolver o Poder ao Povo!

TOLERÂNCIA

Tolerância é uma virtude. É a atitude de aceitar valores diferentes.

O povo brasileiro sempre foi tolerante. Povo moldado pela união inter-racial, de diversas religiões, de diversos povos, de diversas cores e pensamentos. A paz sempre imperou no Brasil.

Há poucas décadas grupos armados, terroristas, extremistas, visando implantar seu pensamento totalitário na sociedade brasileira, passou a incitar grupos contra a sociedade brasileira. Bradavam pelas minorias, por seus direitos, diziam eles.

O Brasil é um país que vive sob o império da lei e sua lei principal, a Constituição Federal, garante que todos são iguais sem distinção de qualquer natureza (art. 5º). Ou seja, todos estão protegidos pela lei, minorias ou maiorias, TODOS.

Mas com discurso raivoso misturando a defesa da democracia com o repúdio ao passado esses extremistas trilharam uma caminhada que lhes levou ao Poder. Desde início dos anos 2000 lá estão e produziram mazelas e mais mazelas ao país. A situação do país é lastimável.

A indústria sucateada, o setor produtivo sufocado, o governo inchado e cada vez mais improdutivo, o país com o futuro comprometido com juros estratosféricos e nível de endividamento absurdo que deixa menos de 15% do orçamento da união para ser efetivamente investido em benefício da sociedade.

Idosos ficaram sem remédios, as crianças e o jovens sem escolas e seus pais, ao milhões, sem empregos.

Demorou uma década para a população ir às ruas para reclamar. Durante uma década a população foi tolerante com um grupo de extremistas corruptos.

E hoje o ex-ministro Mantega publica artigo na Folha de São Paulo clamando por tolerância, declarando-se vítima de intolerância e alertando a população, como se seu tratamento fosse um ato contra a democracia.

Democratas são aqueles que respeitam os outros, que permitem o debate de idéias, que se alternam no poder, que respeitam as leis e não confundem o Estado com um Partido Político.

Se eu encontrasse o Sr. Mantega em qualquer local público provavelmente repetiria os atos de alguns brasileiros que o encontraram em restaurantes e publicaram suas manifestações públicas. Provavelmente diria que ele foi um dos maiores responsáveis pelo estado atual do país. Que ele deveria bater em cada porta de cada brasileiro e de joelhos implorar por perdão.

Sua atitude à frente da economia brasileira destruiu os sonhos de milhões de brasileiros e permitiu que uns poucos assaltassem os cofres públicos.

O Sr. Mantega deveria se envergonhar de suas palavras.

O povo brasileiro foi tolerante demais com esse grupo de terroristas.

É hora de julgá-los e devolver o Poder ao Povo!

ESTADO MÍNIMO, NÃO…

Após a total falência na crença da Mão Invisível de Adam Smith, com a quebra da Bolsa de Nova York em 1929, a figura do Estado passou a alimentar a mente de muitos pensadores. O Estado surgiu como grande salvador dos problemas criados por sua ausência.

As teorias totalitárias se espalharam pelo planeta, bem como a do capitalismo de Estado.

No Brasil a função do Estado como desenvolvedor econômico tomou forte impulso com a criação de estatais, já que, também, não se acreditava haver recursos à época capazes de criar grandes organizações como a Petrobrás.

O discurso nacionalista dos militares após 64 fortaleceu essa crença e muitas novas estatais foram criadas. No fim do governo militar, após quase uma geração, um enorme estrago já havia sido operado e os braços do Estado estavam por todos os lados, em quase todos os setores.

Com a redemocratização do país pouco se fez para apagar esse erro. Algumas empresas foram privatizadas, como as telefônicas, mas as pobres características do ser humano fizeram com que as regras da livre concorrência migrassem para a concorrência controlada.

Além disso, nos últimos 12 anos, o Brasil sofreu uma grande avalanche de inchamento da máquina pública por conta do pensamento socialista aliado a usurpadores do Poder. Ineficiência, perdulariedade, baixa produtividade, corrupção, enfim, tudo que poderia ser de ruim invadiu o tecido governamental e de sua máquina como um câncer fortemente hostil.

Não é, portanto, de se estranhar, que haja uma grande revolta da população contra serviços públicos ruins ou inexistentes e uma altíssima carga tributária. É óbvio que há manifestações, em todas as partes, contra processos corruptos de gestão de Poder. Chega-se, então, a considerar um Estado mínimo, já que o Estado não é melhor gestor de recursos que os particulares são de seus próprios recursos.

Não há que se refutar a experiência de séculos sobre a perdulariedade do Estado, mas há que se reconhecer que os processos de gestão evoluíram de forma que, graças ao conhecimento gerado nas últimas décadas, o Estado pode hoje fazer o que não poderia fazer no passado sem deter a execução.

Segurança, Justiça, Educação e Saúde são responsabilidades inatas ao Estado. Mas também lhe cabe a precípua função de planejar o futuro do país, da qualidade de vida da população.

Planejamento e Controle (fiscalização) são as melhores ferramentas.

Criar incentivos e penalidades é uma forma inteligente e libertária para induzir a sociedade na produção de bens e serviços que podem levar dignidade a todos.

Estado mínimo é um erro. A crise de 1929 é a maior prova disso. Mas o Estado, sendo perdulário, deve ser o mínimo necessário.

Precisamos do Estado que saiba executar suas funções e usar da iniciativa dos particulares, da sua capacidade de empreender, para o bem do país, tendo a Liberdade Individual e a Livre Iniciativa como pilares sociais.

É hora de devolver o Poder ao Povo!

A FALÁCIA DA INFRA-ESTRUTURA NO BRASIL

Quem estuda economia sabe que o mercado é comandado pelos pilares de oferta e de demanda e que a oferta de bens e serviços dependem totalmente da disponibilidade de infra-estrutura.

Não se pode produzir nada sem energia, recursos humanos, transporte, etc.

O Estado Brasileiro, desde o princípio, tem sido o propulsor da expansão da infra-estrutura no país. Impulsionado por nacionalistas, socialistas e tecnocratas a sociedade tem sido levada a acreditar que cabe ao Estado prover o país de infra-estrutura diretamente. Mas o Estado brasileiro não tem os recursos necessários para oferecer a infra-estrutura que o país precisa.

Por conta de um gargalo extremo os tenocratas encontraram nas PPP’s uma forma de continuar a manter o comando do processo de expansão da infra-estrutura, os nacionalistas passaram a dar suporte às empreiteiras brasileiras, criando um quase cartel, e os socialistas aceitaram que o financiamento tivesse origem em bancos controlados pelo próprio Estado.

Para manter o entrave do sistema fez-se por aprovar legislação que limita a exploração dos investimentos em 35 anos.

Recordo-me que, sem a Light, São Paulo não teria a infra-estrutura de energia elétrica que tem. A Light recebeu concessão de 100 anos e por isso lhe valeu a pena fazer todos os investimentos realizados. Por que limitar o prazo de exploração? Por que privilegiar empreiteiras brasileiras? Por ficar refém dos limitados recursos do BNDES ou de empréstimos de Bancos de Desenvolvimento como o Banco Mundial?

A manutenção do ritmo atual de expansão da infra-estrutura continuará a remar contra os interesses nacionais. Pacotes como o anunciado recentemente pela Presidente Dilma são apenas produtos de marketing político e de manutenção do sistema quase feudal que temos.

A ausência de infra-estrutura adequada impede a expansão de bens e serviços para servir à demanda. Portanto, para continuar a controlar a inflação, os juros deverão permanecer altos, visando reduzir a demanda. Não seria o momento do Brasil apostar no controle da inflação pelo crescimento da oferta? Não seria o momento de permitir aos brasileiros possibilidade de melhor qualidade de vida? Não seria o momento de dar ao povo a possibilidade de comandar seu próprio futuro?

Políticos comprometidos com o futuro do país deveriam lutar para mudar  a Lei 12.766/12, bem como governadores e prefeitos deveriam listar todas as necessidades de seus municípios e estados e ofertar à iniciativa privada a possibilidade de realizar os investimentos e explorá-los, mesmo com as limitações atuais. Capitais chineses, alemães, canadenses, de qualquer canto do mundo, deveriam ser bem vindos.

Candidatos a planejar, executar o projeto e explorar o investimento deveriam ser quaisquer empresas idôneas, de qualquer lugar do mundo. Ou alguém imagina que um estrangeiro pegaria uma hidrelétrica, colocaria debaixo do braço e iria embora do país?

Investimento realizado por empresa privada sai mais barato, é mais eficiente, é melhor gerido e traz mais benefícios. A história prova isso! Ou alguém tem dúvidas de que o Estado é perdulário e indutor da corrupção?

Quando diminuimos o tamanho do Estado diminuimos a corrupção. Quando enaltecemos a livre iniciativa aumentamos o grau de liberdade do povo.

Chega de alimentar banqueiros, tecnocratas e empreiteiros e deixar a população amarrada à mediocridade que os governantes atuais lhe permite.

É hora de entregar o Poder ao Povo!

FALÊNCIA DO ESTADO BRASILEIRO

Independente da ideologia, é consenso, é unânime o pensamento de que compete ao Estado ofertar aos cidadãos os serviços de Segurança, Justiça, Educação e Saúde.

Os brasileiros vivem com medo dentro de suas casas. Enjaulados. Em condomínios com segurança privada.

Nossos filhos estão em escolas particulares porque não há qualidade de ensino adequada nas escolas públicas e que, não conseguiriam atender a todos, se fossem os brasileiros buscar esse serviço do Estado.

Quem não tem seguro saúde? Plano de Saúde? Salvo raríssimas exceções o serviço de saúde oferecido pelo Estado é péssimo, inconsistente, inadequado, sem equipe suficiente, sem equipamentos, em ambientes deteriorados por ausência, inclusive, de manutenção.

Justiça? Além de ser morosa, é corruptível. O instituto da arbitragem é hoje festejado porque o Estado não consegue oferecer justiça imparcial, rápida e gabaritada. O lobby deveria ser inadmissível no Judiciário, mas cada vez mais se observa influências, amizades, troca de favores ocorrendo em todos os cantos do país.

O que nos sobra se 65% do orçamento da União Federal é destinado a pagar juros da dívida e aos pensionistas?

O pouco dos serviços públicos oferecidos à sociedade é mais que ruim. Hoje o brasileiro precisa de segurança privada, escola particular, seguro saúde e arbitragem (justiça privada). Então, pra que o Estado?

Dinheiro mau gasto. Privilégios. Incompetência.

É necessário reduzir o tamanho do Estado e concentrá-lo nos serviços básicos que deveria oferecer. Se o Estado não consegue fazer o básico, não deve fazer mais nada, até fazê-lo bem.

É a única forma de reconstruirmos o país, oferecendo poucos recursos à corrupção e permitindo ao cidadão ser o centro das atenções da sociedade.

O Estado existe para servir a população e não o contrário.

É hora de reconstruir o Brasil.

PRAGMATISMO

O “bom selvagem” de Rousseau, a “mão invisível” de Adam Smith, a “exploração do homem” de Karl Marx, o “Leviatã” de Hobbes e todos os clássicos ajudaram o mundo a ter sua forma atual.

De diversas maneiras países e sociedades procuraram colocar em prática teorias desenvolvidas por mentes brilhantes. Os pensadores motivaram a muitos.

A humanidade viu o comunismo da União Soviética (1919-1991) e o nacional socialismo da Alemanha nazista (1933-1945) surgir e ruir. Viu a morte do capitalismo selvagem com o crash da Bolsa de Nova York (1929), além de várias experiências envolvendo teorias da democracia cristã, da social democracia, dos socialistas do Estado empresário, dos liberais ingleses, etc.

A história da humanidade dos últimos 150 anos é um manancial maravilhoso de conhecimento sobre o ser humano, sobre sistemas de governo e sobre os benefícios e malefícios das várias experiências realizadas.

Não me parece razoável, considerando a história vivida, desprezar esse conhecimento.

Usar desse conhecimento e aplicá-lo é uma questão de inteligência.

A busca de qualidade de vida para todos, de uma sociedade justa, humana, livre e fraterna está mais perto do que se imagina. Basta sermos pragmáticos e usarmos do conhecimento adquirido.

As teorias caem por terra quando a realidade as supera.

Acabou a época de esquerda e direita. Estamos na era do Pragmatismo.

A ALIANÇA QUE SUFOCA O BRASIL

O orçamento da União Federal é a melhor demonstração de como o país vive sufocado: 40,30% dos recursos são carreados para pagamento de juros e amortização da Dívida e 24,11% são destinados à Previdência Social. À Educação cabe apenas 3,7% e à Saúde míseros 4,29%.

Quase 40% do PIB é arrecadado em tributos, ou seja, não há mais espaço para ampliar a tributação. Não há mais como espremer os particulares. O orçamento da União Federal monta em cerca de R$ 1,7 trilhão.

Qual seria a saída para o país? De que forma tirar o Brasil dessa encruzilhada? Certamente é o desenvolvimento econômico. A criação de riqueza. O melhoria do nível educacional da população. Isso criaria um círculo virtuoso.

Porém, somos impedidos de crescer, de evoluir.

Todos os partidos políticos se enraizaram no serviço público, criaram benefícios para si e criaram uma tecnocracia que impede qualquer tema de ser resolvido com rapidez e objetividade. Não há foco no interesse público.

Enquanto a população é obrigada a cortar custos a Aliança cospe no rosto da nação simplesmente triplicando os recursos do orçamento da União para o Fundo Partidário.

A tecnocracia e os partidos políticos produziram leis e regulamentos que impedem os particulares de trabalhar a contento. Impede a expansão da infra-estrutura. Não permite que mais bens e serviços sejam postos à disposição da população, da demanda.

Resultado: para conter a inflação sobem-se os juros visando reduzir a procura, já que não se consegue oferecer os bens e serviços demandados pela população.

Daí se explicam os quase 65% dos recursos orçamentários da União Federal gastos com apenas duas titulações: juros/amortização de dívida e previdência social que, apenas por curiosidade, tem 75% de seus recursos destinados a apenas 25% dos beneficiários.

É necessário quebrar essa Aliança tão nociva ao país imediatamente. Não há outra alternativa. Temos que enxugar o Estado e colocar o foco no cidadão, na liberdade individual.

O Poder tem que voltar ao Povo.

O ESPÍRITO INCONFIDENTE NÃO MORREU

Hoje, 21.04.15, comemora-se aniversário da Inconfidência Mineira, um movimento patriótico e libertário que ocorreu no Brasil, nas Minas Gerais, tendo sido abortado pela Coroa Portuguesa em 1789.

Queriam os inconfidentes a separação do Brasil de Portugal, mas acima de tudo desejavam implementar os ideais de LIBERDADE, IGUALDADE e FRATERNIDADE.

Na mesma época movimentos libertários consagravam-se em outros países como a Revolução Francesa (1789) e a Guerra da Independência dos EUA (1783).

A proposta dos Inconfidentes não se resumia à separação do Brasil de Portugal, sendo que a derrama seria a ferramenta utilizada para mover o povo contra a Coroa. A proposta dos Inconfidentes era criar um país com os ideais da Liberdade que se traduzia pela liberdade individual, pela liberdade econômica, pela Liberdade como principal virtude de ambasamento da nação.

Os norte-americamos conseguiram implantar a sociedade tão sonhada pelos Inconfidentes tendo a Liberdade como pedra fundamental de sustentação da sociedade.

Os franceses alternaram-se entre as virtudes da Liberdade e da Igualdade criando uma sociedade instável e cheia de batalhas, já que apenas a Liberdade pode desaguar na Igualdade e não o contrário. Forçar a Igualdade é um ato explícito contra a Liberdade.

O Brasil, por sua vez, ainda não saiu da sombra. Ainda hoje o Brasil carrega um grande fardo sobre seus ombros, alternando grupos no poder que impõe privilégios a si próprios, aumentando o peso nos ombros da sociedade.

Ao bradar por Igualdade, ao reclamar por compensações históricas, vários grupos apenas crescem o peso nos ombros da sociedade, que ainda não conquistou sua Liberdade, sua capacidade de decidir pelo seu destino.

A Liberdade para empreender é sufocada pela burocracia. A Liberdade individual é sufocada pelos poderosos grupos instalados no Poder.

O desejo de uma Pátria Livre, com Liberdade acima de tudo, não sai da cabeça dos brasileiros que saem às ruas, lamentam a situação do país, se certificam de que os políticos agem em causa própria, sem projeto de país, mas apenas com projetos de Poder.

O espírito Inconfidente não morreu. Todo rio encontra seu trajeto e deságua no mar. O dia desejado pelos Inconfidentes, um dia chegará, e o Brasil verá a Luz.